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Porto Velho

Prefeito Hildon Chaves envia projeto de lei que trata de auxílio emergencial a catadores da Vila Princesa


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Buscando dar assistência emergencial aos catadores de resíduos sólidos que vivem na comunidade Vila Princesa, o prefeito Hildon Chaves enviou nesta quinta-feira (17) um projeto de lei à Câmara de Vereadores de Porto Velho, que prevê o pagamento de um auxílio financeiro a essas famílias, após a desativação do lixão.

Ao todo, 157 famílias, que têm sua renda atrelada à coleta de resíduos sólidos, deverão receber um auxílio emergencial no valor de R$ 1 mil por um período de seis meses, podendo ser prorrogável por igual período, conforme detalhou o prefeito.

A professora Elza Nienow, que participou da criação da primeira cooperativa de catadores de Porto VelhoA professora Elza Nienow, que participou da criação da primeira cooperativa de catadores de Porto Velho

“Estamos na iminência de definir a contratação de uma empresa que fará a destinação final dos resíduos em Porto Velho e, consequentemente, teremos a desativação do lixão da Vila Princesa. Por isso, pensamos numa forma de dar assistência a essas famílias, fazendo um diagnóstico socioeconômico daquela região e definindo um valor por um prazo determinado a contar da desativação da lixeira sanitária”, explicou Hildon Chaves.

O anúncio do auxílio foi dado pelo prefeito na presença de parte dos catadores que estiveram no auditório do Prédio do Relógio. Para os trabalhadores, a reunião também foi importante para esclarecer alguns pontos sobre a desativação da lixeira sanitária e sobre as futuras melhorias nas condições de trabalho.

157 famílias têm sua renda atrelada à coleta de resíduos sólidos157 famílias têm sua renda atrelada à coleta de resíduos sólidos

“Parabenizo o prefeito pela iniciativa de nos convidar para esclarecer alguns pontos. Muitos de nós trabalham há décadas na comunidade, seja como catador independente ou cooperado. A gente entende que o município precisa se adequar às normas ambientais, mas saímos daqui mais tranquilos por saber que o prefeito seguiu a lei e vai disponibilizar essa assistência a nós”, afirmou o catador Luís Carlos Neves.

Para chegar ao número de famílias beneficiadas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf) elaborou um relatório com o diagnóstico situacional das condições de vida das famílias residentes na comunidade.

O catador Carlos Neves agradeceu pela iniciativa de assistência O catador Carlos Neves agradeceu pela iniciativa de assistência

“As famílias habilitadas já são atendidas pelo Cras Dona Cotinha e cadastradas no CadÚnico. São famílias com composições bem diversificadas, com a maioria chefiada por mulheres e mães solos. Nesse número temos tanto catadores individuais quanto cooperados. Além desse auxílio, o prefeito também demandou um novo relatório da Semasf que vai servir de base para a oferta de cursos profissionalizantes para que essas famílias e seus membros possam se capacitar nesta ou em outras áreas do mercado de trabalho”, explicou o secretário da Semasf, Claudi Rocha.

Para a professora Elza Nienow, que participou da criação da primeira cooperativa de catadores de Porto Velho, o diálogo da Prefeitura com os trabalhadores será de suma importância para os próximos passos do município neste assunto.

“É gratificante ver que a Prefeitura está buscando ter diálogo direto com os catadores. Essa é uma classe de trabalhadores que exerce um importante papel na sociedade porto-velhense e também no meio ambiente como um todo”, declarou a professora.

O projeto de lei que trata do auxílio emergencial agora segue para a Câmara de Vereadores para discussão e votação.

Texto: Pedro Bentes
Foto: Wesley Pontes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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